No Rio de Janeiro, um evento sobre as futuras direções do setor petrolífero, organizado pela OPEP, foi brevemente interrompido nesta segunda-feira. Um apagão e um protesto do Greenpeace marcaram a fala de Haitham Al-Ghais, secretário-geral da organização.
A conferência, que ocorria em um cenário de debates intensos sobre sustentabilidade e energia, teve um momento de tensão quando a eletricidade do palco falhou. Al-Ghais, que se expressava fluentemente em português, foi surpreendido pela falha técnica seguida rapidamente pelo ato de protesto.
Uma manifestante conseguiu acessar o palco e exibiu uma faixa com os dizeres “Transição Energética Justa” e “Quem Paga?”. A segurança do evento agiu prontamente, removendo a protestante do local.
Após a resolução do problema elétrico, Al-Ghais retomou sua apresentação, comentando com bom humor a situação: “O que eu amo quando estou no Brasil é a energia deste país”. O incidente ressaltou as crescentes discussões sobre a necessidade de uma política energética mais equitativa e sustentável, especialmente em fóruns internacionais que tratam do futuro do petróleo.
Este episódio destaca a complexidade e as contradições do debate sobre petróleo, em um momento em que muitos clamam por soluções que considerem tanto o desenvolvimento econômico quanto a proteção ambiental.
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