Greve no Ibama afeta produção da Petrobras em campos offshore

Atrasos em Licenciamentos Ambientais Comprometem Metas de Produção da Estatal

Uma greve nacional dos trabalhadores do Ibama está influenciando significativamente as operações da Petrobras nos campos de petróleo offshore no Brasil. A disputa, que envolve questões salariais e condições de trabalho, está afetando diretamente o desenvolvimento da produção nos campos de Mero, Búzios e Marlin.

Impacto nas Operações da Petrobras

Desde janeiro, o Ibama tem enfrentado uma redução significativa na emissão de licenças ambientais, crucial para a Petrobras expandir suas operações nos campos mencionados. Esta situação tem causado atrasos substanciais nos planos da empresa estatal.

Foto: reprodução

Projeções de Produção Afetadas

Segundo declarações da Petrobras à Reuters, a mobilização dos servidores do Ibama pode resultar em uma redução de 1% a 2% na curva de produção prevista para 2024. A meta atual da empresa é alcançar uma produção de aproximadamente 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia de petróleo e gás natural.

A greve dos trabalhadores do Ibama não apenas ressalta questões laborais internas, mas também lança sombra sobre os objetivos estratégicos da Petrobras. Com o impasse persistente, o impacto econômico e operacional continua sendo uma preocupação central para ambas as partes envolvidas.


Débora Souza

Débora Souza é jornalista especializada em tecnologia e inovação no setor de energia. No O Petróleo, ela oferece insights profundos e atualizações sobre as últimas tendências tecnológicas e avanços no campo energético.

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