A participação da energia solar na matriz elétrica do Brasil atingiu 18% em 2023, consolidando-se como uma das principais fontes de energia limpa no país. A queda nos preços da tecnologia fotovoltaica e os constantes aumentos das tarifas de energia elétrica têm incentivado tanto o setor público quanto o privado a investir nessa solução sustentável. O país, que já é o quarto maior mercado de energia solar do mundo, superou a marca de 40 gigawatts (GW) de capacidade instalada, contribuindo para a redução de mais de 50 milhões de toneladas de CO2 lançados na atmosfera.

Um dos exemplos desse avanço é o Distrito Federal, onde uma usina fotovoltaica instalada em Brasília abastece 80 prédios do governo local. A capital federal lidera o ranking de cidades com maior geração de energia solar em prédios públicos. Em São Paulo, estado com a maior geração distribuída, fatores como incidência solar abundante e um ambiente de negócios favorável têm atraído investidores para expandir ainda mais o setor.

O crescimento da energia solar também tem impacto positivo no setor privado e residencial. Condomínios e empresas estão adotando painéis solares para reduzir custos com energia. Um condomínio em Brasília, por exemplo, reduziu suas despesas com energia elétrica em mais de 50% após a instalação de sistemas fotovoltaicos.

Os investimentos em energia solar não são apenas econômicos, mas também sociais. Desde 2012, o setor atraiu mais de R$ 200 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,3 milhão de empregos, consolidando-se como uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

O futuro da energia solar no país é promissor. Projeções indicam que, até 2040, essa fonte de energia pode ultrapassar as hidrelétricas e se tornar a principal matriz energética do Brasil. Essa transformação é crucial para o cumprimento de metas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética sustentável.

O Brasil, que já tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, está caminhando para ampliar o uso de fontes renováveis e garantir um futuro energético mais sustentável e acessível. O setor público, por sua vez, segue investindo em iniciativas como usinas solares em prédios governamentais, promovendo economia de recursos públicos e o fortalecimento da economia local por meio da geração de empregos e renda.

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