A operadora norueguesa de embarcações offshore DOF Group assegurou dois importantes contratos de longo prazo com a Petrobras. As embarcações envolvidas são o navio de apoio para pipeline (PLSV) Skandi Niterói e o navio de apoio para manuseio de âncora (AHTS) Skandi Botafogo.
Contrato do PLSV Skandi Niterói
O PLSV Skandi Niterói, de construção e bandeira brasileira, firmou um contrato de três anos, com início previsto para 2025, incluindo opções adicionais. O navio é operado pela DOFCON Navegação, uma joint venture entre a DOF Subsea e a TechnipFMC, cada uma detendo 50% de participação. Construído em 2011, o Skandi Niterói possui um projeto STX OSCV 06, com 142,2 metros de comprimento, 27 metros de largura e capacidade para 120 tripulantes.
Contrato do AHTS Skandi Botafogo
Já o AHTS Skandi Botafogo, também de construção e bandeira brasileira, garantiu um contrato firme de quatro anos, com opção para mais um ano, a partir de 2025. Antes do início deste novo contrato, o navio será equipado com um ROV (Veículo Operado Remotamente) de classe de trabalho, capaz de operar a 3.000 metros de profundidade. Isso adicionará um AHTS 180t BP mais ROV à frota para a mesma licitação dos navios Skandi Amazonas e Skandi Rio. Construído em 2006 e projetado para operações no Brasil, o Skandi Botafogo mede 80,4 metros de comprimento, 18 metros de largura e acomoda até 40 pessoas.
Impacto e Expectativas
Mons S. Aase, CEO do Grupo DOF, expressou entusiasmo com os novos contratos, destacando a importância desses acordos de longo prazo para a empresa. “Estamos entusiasmados em anunciar outro prêmio para nossa frota de PLSV no Brasil e o contrato AHTS, que aumenta a carteira de pedidos no 2º trimestre de 2029. Esses prêmios de longo prazo demonstram nossa posição única no Brasil”, afirmou Aase.
Os contratos recentes fortalecem a presença do DOF Group no Brasil e garantem a continuidade das operações da Petrobras com embarcações de alta tecnologia e eficiência. Essas parcerias ressaltam a capacidade da DOF em fornecer soluções robustas para a indústria offshore brasileira.
Débora Souza
