Desemprego no Brasil cai para 7,1%, o menor em quase uma década

Números recordes de emprego refletem recuperação econômica significativa.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, a menor desde 2014. Este dado, divulgado pelo IBGE, representa uma queda em relação ao trimestre anterior, quando a taxa era de 7,8%, e também é inferior ao mesmo período do ano passado, que registrou 8,3%. Comparando com toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012, essa taxa é a menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, que teve 6,9%.

Em maio, a população desocupada, que inclui indivíduos de 14 anos ou mais sem emprego e em busca ativa de trabalho, somava 7,8 milhões. Isso representa uma redução de 751.000 pessoas em relação ao trimestre encerrado em fevereiro de 2024 e um declínio de 1,2 milhões comparado ao mesmo período em 2023. Esses números indicam uma recuperação significativa no mercado de trabalho brasileiro.

Desemprego no Brasil cai para 7,1%, o menor em quase uma década
Desemprego no Brasil cai para 7,1%, o menor em quase uma década. Foto: reprodução

Expansão no emprego: recorde de trabalhadores ocupados

O número de pessoas empregadas atingiu um recorde histórico de 101,3 milhões, um aumento de 1,1 milhão em relação ao trimestre anterior e 2,9 milhões a mais que no mesmo período do ano passado. Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destaca que o crescimento contínuo da população ocupada é impulsionado tanto pelo setor formal quanto pelo informal.

“Essa conquista reflete uma expansão contínua trimestre após trimestre,” afirma Adriana Beringuy. O número de empregados com carteira assinada chegou a um recorde de 38,3 milhões, enquanto o número de empregados sem carteira assinada também alcançou um recorde de 13,7 milhões.

Esses números positivos sugerem uma recuperação econômica robusta no Brasil, com uma expansão significativa no emprego formal e informal. A diminuição do desemprego e o aumento no número de trabalhadores ocupados refletem políticas econômicas eficazes e uma possível retomada de confiança no mercado de trabalho.

O impacto desses números é multifacetado: além de proporcionar estabilidade financeira para milhões de famílias, o aumento do emprego formal também fortalece a economia ao aumentar a arrecadação de impostos e contribuições sociais. No entanto, é essencial monitorar se essa tendência positiva se mantém a longo prazo e se a qualidade dos empregos criados atende às expectativas de desenvolvimento sustentável e inclusão social.


Miquéias Santos

Miquéias Santos é um expert em carreiras e desenvolvimento profissional no setor de petróleo e gás. No O Petróleo, ela oferece conselhos valiosos e atualizações sobre oportunidades de emprego e crescimento na indústria.

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