A indústria de petróleo e gás, que há poucos anos parecia empenhada em acelerar a transição para energias renováveis, está revendo suas prioridades à medida que a segurança energética se torne uma questão central, desde o início da guerra na Ucrânia, o foco voltou-se novamente para os combustíveis fósseis, devido à necessidade imediata de abastecimento energético.
A guerra gerou rupturas na cadeia de suprimentos global, forçando muitos países a priorizarem fontes de energia eficientes, como petróleo e gás, para garantir a continuidade dos serviços. Isso levou a uma desaceleração nos investimentos em energia de baixo carbono, ao mesmo tempo em que a inflação e os altos custos de financiamento tornaram os projetos de energias limpas menos viáveis economicamente.
Embora a meta de descarbonização da maioria das grandes companhias petrolíferas ainda esteja firmada para 2050, com promessas propostas até 2030, a realidade aponta para uma transição mais lenta. Empresas que anteriormente apostavam em energia solar e eólica agora enfrentam desafios de lucratividade, retardando o ritmo de implementação de seus projetos.
Iniciativas como captura de carbono e aumento da produção de hidrogênio e biocombustíveis oferecem soluções para reduzir as emissões no médio prazo. No entanto, o relatório deixa claro que uma mudança completa para uma matriz energética sustentável requer um planejamento a longo prazo, e que o caminho para fontes de energia renováveis continuará a ser trilhado, mesmo que a passos mais lentos.
Quer saber tudo
o que está acontecendo?
Receba todas as notícias do O Petróleo no seu WhatsApp.
Entre em nosso grupo e fique bem informado.
Deixe o Seu Comentário