A China está redefinindo as regras do sistema financeiro global em uma tentativa de competir com o dólar americano. Segundo, esta estratégia não apenas responde às necessidades dos países do sul global, mas também está alinhada com os objetivos dos BRICS, que sob a liderança futura da ex-presidenta Dilma Rousseff, buscarão fortalecer o uso de moedas locais em detrimento do dólar.
A estratégia chinesa inclui o desenvolvimento de infraestruturas financeiras que apoiem a utilização de moedas alternativas nas transações internacionais. “Para haver desdolarização, é necessária uma infraestrutura financeira robusta”, explica Jabbour, destacando a dificuldade de remover o dólar de seu papel central, já que ele está profundamente enraizado nas operações econômicas globais.
As ações concretas da China, como a negociação de taxas de juros mais baixas que as oferecidas pelo Federal Reserve dos EUA, e o uso de swaps cambiais, como os negociados com a Argentina. Essas medidas, além de oferecerem vantagens econômicas imediatas para a China, são passos em direção a uma maior independência do dólar.
A longo prazo, essas iniciativas como parte de um esforço mais amplo que poderá culminar na criação de um sistema financeiro onde moedas regionais ganhem mais espaço. “É um processo complicado e de longo prazo, mas estamos assistindo ao surgimento de mercados financeiros regionais que poderão, eventualmente, operar independentemente do dólar”, afirma ele.
Essa transição é apoiada pelo Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, que tem promovido o uso de moedas locais em seus investimentos. A liderança de Dilma Rousseff poderá acelerar ainda mais essas iniciativas, consolidando uma alternativa ao sistema dominado pelo dólar e, possivelmente, dando origem a uma nova ordem financeira global.
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