Nos últimos dez anos, o Brasil tem realizado uma mudança marcante em sua matriz energética, optando por fontes mais limpas e renováveis. O recente Balanço Energético Nacional 2024, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética em colaboração com o Ministério de Minas e Energia, destaca essa evolução, mostrando uma redução notável no uso de petróleo e derivados e gás natural.
Desvendando o BEN 2024
O relatório indica que a parcela de petróleo e derivados na matriz energética nacional caiu de 39,2% para 35,1%, enquanto a participação do gás natural diminuiu de 13,5% para 9,6% ao longo da última década. Essa transição demonstra o comprometimento do país com a sustentabilidade e a diversificação energética.
Declarações Ministeriais
De acordo com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, essa redução na dependência de combustíveis fósseis é um reflexo dos esforços contínuos para revitalizar o setor energético nacional. “Nossas políticas públicas e investimentos estratégicos têm sido fundamentais para o crescimento de fontes energéticas alternativas, como solar, eólica e biomassa, contribuindo significativamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa”, afirma Silveira.
O Brasil no Cenário Global
Um relatório recente do Fórum Econômico Mundial coloca o Brasil como um líder emergente na transição energética global. A redução na dependência de fontes tradicionais e poluentes não só alinha o Brasil com as metas globais de sustentabilidade, mas também fortalece sua posição como um inovador no setor energético.
Próximos Passos
O Ministério de Minas e Energia anunciou que, até a próxima semana, serão publicados uma série de artigos detalhando os principais aspectos do BEN 2024, cobrindo setores como energia elétrica, planejamento energético, petróleo, gás natural e biocombustíveis. Essas publicações são aguardadas para oferecer mais insights sobre o futuro energético do Brasil e as iniciativas em andamento para um fornecimento de energia mais limpo e seguro.
O Balanço Energético Nacional de 2024 não apenas fornece uma visão ampla da oferta e consumo de energia no Brasil, mas também serve como um documento chave para entender a direção futura das políticas energéticas nacionais. Com essa transição, o Brasil se coloca na vanguarda da sustentabilidade global, prometendo um futuro mais verde para as próximas gerações.