Com a seca persistente ameaçando a geração de energia hidrelétrica no Brasil, o governo está considerando a importação de gás natural liquefeito (GNL) a partir de janeiro de 2025. A medida visa suprir a demanda energética durante o primeiro trimestre do ano, quando a escassez de chuvas pode continuar a reduzir a produção das hidrelétricas.
De acordo com fontes do mercado, o país poderá precisar de ao menos cinco cargas de GNL por mês até março. As negociações para o fornecimento desse gás ainda estão em estágio inicial e, até o momento, não foram fechados contratos definitivos. Especialistas afirmam que, sem essa alternativa, o Brasil corre o risco de enfrentar uma crise energética semelhante à vivida em anos anteriores.
A situação é agravada pela baixa produção de energia hidrelétrica, tradicionalmente a principal fonte de eletricidade do Brasil. Como alternativa, o uso de termelétricas movidas a gás tem sido intensificado para evitar apagões, mas isso aumenta a dependência de fontes externas de gás.
Ainda que preliminares, as discussões destacam a necessidade de planejamento energético mais robusto diante das mudanças climáticas e da variabilidade na oferta de recursos hídricos.
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