O Ministério de Minas do Brasil, na convenção anual da Associação de Prospetores e Desenvolvedores do Canadá (PDAC), lançou um catálogo com mapas prospectivos para atrair novos investimentos em pesquisa mineral no país.
O catálogo identifica áreas em Carajás (cobre e ouro), Juma (ouro), Nova Brasilândia (zinco, chumbo e cobre) e Martinopole e Jaibara (ouro e cobre) no noroeste do Estado do Ceará.
Novos mapas também foram apresentados com informações sobre quatro novas áreas: Gurupi Belt, uma província de ouro de nível intermediário localizada no nordeste do Brasil, Província Mineral de Tapajós (ouro) na parte central da Amazônia, o RENCA (ouro) no Guiana Shield e um estudo indicando favorabilidade para cobre e ouro no Cinturão de Brasília (Arco Magmático de Goiás).
“Esta é uma ferramenta importante para os investidores tomarem decisões e sugerirem áreas favoráveis à prospecção de ouro, cobre, chumbo, zinco e ferro”, disse Márcio José Remédio, diretor de Geologia e Recursos Minerais da Pesquisa Geológica do Brasil em um comunicado à imprensa.
“Essas ferramentas podem contribuir para aumentar o interesse na pesquisa mineral, pois ajudam a reduzir o risco exploratório”, disse o chefe da Divisão de Geologia Econômica, Felipe Mattos Tavares.
