Brasil amplia pesquisa antártica com novo navio polar avançado

O Navio Polar Almirante Saldanha, equipado com tecnologia de ponta da Wärtsilä, promete revolucionar as missões brasileiras no continente gelado.

A Marinha do Brasil dará um grande passo em suas missões antárticas com a construção do Navio Polar (NPo) Almirante Saldanha. O projeto, que tem custo estimado em US$ 150 milhões, será realizado pelo Estaleiro Jurong Aracruz, que conta com a experiência e tecnologia da empresa finlandesa Wärtsilä, líder em soluções marítimas.

Inovação e Tecnologia no Design do Navio

O Almirante Saldanha, que mede impressionantes 103,16 metros, incorpora o que há de mais moderno em termos de sistemas de geração e conversão de energia. A Wärtsilä será responsável por fornecer três grupos geradores a diesel Wärtsilä 32, um sistema de conversão de energia diesel-elétrica e dois sistemas de propulsão de proa, além de um avançado sistema de gerenciamento de energia.

Eficiência e Sustentabilidade no Coração do Projeto

Segundo Simon Riddle, gerente geral de vendas navais da Wärtsilä, a solução entregue será otimizada para proporcionar a máxima eficiência e sustentabilidade. O compromisso com baixas emissões e a alta eficiência energética não só apoia as operações prolongadas no ambiente desafiador da Antártida, mas também alinha-se às estratégias globais de sustentabilidade.

Importância Estratégica do Navio Polar

O NPo Almirante Saldanha desempenhará um papel crucial não apenas em reafirmar a soberania brasileira no continente antártico, mas também em garantir a continuidade das pesquisas científicas vitais realizadas na Estação Antártica Comandante Ferraz. Essas pesquisas são essenciais para entender melhor os fenômenos globais e o impacto das mudanças climáticas.

Cronograma e Expectativas Futuras

O equipamento da Wärtsilä começará a ser entregue ao estaleiro em 2024, com a previsão de que o navio seja comissionado em 2025. Maicon Batista Pinto, gerente de projetos do Estaleiro Jurong Aracruz, expressa confiança na capacidade da Wärtsilä de entregar um produto que não apenas atenda, mas supere as exigências de desempenho para este tipo de embarcação especializada.


Débora Souza

Débora Souza é jornalista especializada em tecnologia e inovação no setor de energia. No O Petróleo, ela oferece insights profundos e atualizações sobre as últimas tendências tecnológicas e avanços no campo energético.

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