O mercado de ações pode ser uma avenida de oportunidades para investidores experientes, mas também está repleto de riscos que podem causar perdas devastadoras. Nos últimos anos, algumas ações chamaram a atenção por sua popularidade, apenas para surpreender os investidores com desvalorizações acentuadas, vamos explorar as 10 ações que mais caíram nos últimos anos, comprometendo o capital de muitos que entraram na onda da especulação. Desde promessas de crescimento explosivo até quedas inesperadas, essas ações marcaram a história do mercado brasileiro.
O cCaso Oi (OIBR3): uma queda de mais de 99%
A Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações do Brasil, atraiu milhares de investidores durante seu período de crescimento. Em 2021, os investidores esperavam uma recuperação robusta após a saída da recuperação judicial. No entanto, o que se seguiu foi uma queda acentuada e irreversível. As ações da Oi acumularam um prejuízo de mais de 99%, deixando muitos investidores enormes com prejuízos. O hype gerado pela mídia sobre uma possível recuperação da empresa acabou não se concretizando, e a operadora passou por novos processos judiciais, intensificando a desvalorização de suas ações.
Magalu (MGLU3): a alta seguiu de quase uma queda total
A Magazine Luiza (Magalu) foi outro nome que brilhou no mercado, mas que agora carrega uma trajetória de perdas dolorosas. Em 2020, suas ações chegaram a um pico altíssimo, com um aumento de mais de 50.000% desde seu IPO em 2011. Porém, a rapidez alta chamou a atenção de muitos investidores, que passaram no momento errado, pensando que o crescimento continuaria indefinidamente. Com a alta nos juros e uma mudança no cenário econômico, as ações do Magalu despencaram mais de 96% desde o seu auge, caindo de R$ 260 para R$ 6,00 por ação.
Via Varejo (VVAR3): o desafio do varejo pós-pandemia
A Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, também passou por momentos de grande volatilidade. Após a queda de 2020, quando o mercado foi impactado pela pandemia, a empresa parecia ter se recuperado, atraindo investidores em busca de lucro rápido. Contudo, o aumento das taxas de juros e a má gestão administrativa da companhia resultaram numa desvalorização acentuada. A ação passou de R$ 400 para R$ 70, com perdas significativas para aqueles que aconteceram no momento errado.
Cozani (COZAN3): uma decepção após um promissor de IPO
A Cozani, uma empresa de energia que teve grande destaque no mercado, também foi responsável por perdas consideráveis. Apesar das promessas de crescimento e de uma gestão eficiente, suas ações caíram drasticamente em 2024, acumulando uma queda de mais de 66%. O apelo de grandes influenciadores financeiros, como Luiz Barce, fez com que muitos investidores se sentissem atraídos pela empresa. No entanto, o impacto dos altos juros e a alavancagem da empresa dificultaram a sua recuperação, deixando muitos investidores com prejuízos pesados.
Cogna Educação (COGN3): o pesadelo do setor de educação
A Cogna, um gigante da educação, teve uma ascensão meteórica após a pandemia, com suas ações chegando a R$ 7,00. Acompanhada por um grande número de investidores atraídos pela perspectiva de crescimento, a empresa passou a despender após a alta nos juros e a desaceleração do mercado educacional. Suas ações caíram para menos de R$ 2,00, com muitos investidores ainda lutando para recuperar seu capital.
CVC (CVCB3): o setor de turismo abalado pela pandemia
A CVC, tradicional empresa de turismo e viagens, sofreu de maneira imensa com a pandemia. No início de 2020, as ações da companhia estavam em torno de R$ 40,00, mas, com o impacto da crise sanitária, elas despencaram para menos de R$ 2,00. A empresa não conseguiu se recuperar com a velocidade esperada, deixando muitos investidores com prejuízos significativos.
Paranapanema (PMAM3): a queda após influência de influenciadores
A Paranapanema, uma das ações mais comentadas nas redes sociais, foi promovida por grandes influenciadores do mercado financeiro. O famoso “primo rico” e Luiz Barce eram a favor do investimento na empresa, atraindo muitos investidores. Porém, a empresa acabou acumulando uma queda de mais de 90%, prejudicando muitos que seguiram a onda de investimentos.
Traders Club (TRAD3): o risco do IPO inflacionado
O Traders Club, plataforma externa para investidores, entrou no mercado com um IPO altamente inflacionado, atraindo muitos investidores que acreditaram na valorização contínua das ações. Porém, a empresa teve dificuldades em manter seu crescimento, resultando em uma queda significativa em suas ações.
Espaço Laser (ESLA3): o impacto de um IPO supervalorizado
A Espaço Laser também teve seu IPO altamente promovido por influenciadores, fazendo com que muitos investidores acreditassem no crescimento rápido da empresa. No entanto, a empresa não conseguiu corresponder às expectativas do mercado, resultando numa perda substancial para os seus investidores.
Cash3: a supervalorização que decepcionou muitos
A Cash3, que também se beneficiou da popularização de um IPO, teve um desempenho abaixo das expectativas. Com uma alta promoção por influenciadores do mercado, as ações caíram significativamente, deixando muitos investidores com prejuízos consideráveis.
Como evitar perdas no mercado de ações
O mercado de ações é imprevisível e, muitas vezes, o comportamento do investidor pode ser influenciado por informações equivocadas ou promessas de crescimento rápido. Para evitar cair em armadilhas, é essencial realizar uma pesquisa aprofundada, avaliar os fundamentos das empresas e manter-se informado sobre as condições econômicas. Lembre-se: investir é uma jornada de longo prazo, e as decisões precisam ser tomadas com cautela e responsabilidade.
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