Investir em fundos imobiliários é uma das formas mais seguras e acessíveis de gerar renda passiva no Brasil. Além de possibilitar retornos mensais consistentes, esses investimentos permitem diversificar sua carteira com simplicidade. Mas antes de explorar as três opções que se destacam para iniciantes, é importante entender a diferença entre renda ativa e renda passiva.
O Que é Renda Ativa e Renda Passiva?
Renda ativa é o dinheiro que você ganha pelo seu trabalho. Seja em um emprego formal ou autônomo, é preciso dedicar horas e esforço para receber seu salário ou honorários. Já a renda passiva é o dinheiro que entra na sua conta sem a necessidade de trabalho ativo. Um exemplo clássico é o aluguel de um imóvel: mesmo sem administrar diretamente, você continua recebendo.
Fundos imobiliários combinam esses conceitos. Você precisa escolher bem onde investir (atividade ativa), mas depois de adquirido, o retorno mensal se torna uma renda passiva. A meta é que essa renda se torne suficiente para garantir sua independência financeira.
Fundos Imobiliários ou Ações: Qual a Melhor Escolha?
Enquanto as ações possuem maior volatilidade, os fundos imobiliários tendem a ser mais estáveis, com oscilações menores no preço e retorno mais previsível. Segundo dados recentes, entre 2013 e 2023, a volatilidade do índice IFIX (fundos imobiliários) foi de 32,57%, enquanto o Ibovespa (ações) apresentou 93%. Isso torna os fundos imobiliários uma opção menos arriscada para investidores iniciantes.
Além disso, os fundos imobiliários oferecem isenção de imposto de renda sobre os dividendos recebidos, uma vantagem que aumenta sua atratividade frente a outros investimentos.
3 fundos imobiliários ideais para iniciantes
Agora que você compreendeu os conceitos básicos, vamos às três opções de fundos imobiliários perfeitas para quem está começando:
1. XFIX11 – fundo ETF diversificado
O XFIX11 é um ETF que replica o índice IFIX, proporcionando exposição a mais de 80 fundos imobiliários diferentes. Com menos de R$ 10, é possível investir e diversificar automaticamente.
Vantagens:
- Simplicidade para iniciantes.
- Diversificação automática em mais de 80 fundos.
- Baixo custo inicial.
Desvantagens:
- Dividendos reinvestidos automaticamente.
- Taxa de administração de 0,3% ao ano.
2. BCFF11 – fundo de fundos (FoF)
O BCFF11, gerido pelo BTG Pactual, é um fundo de fundos que investe em outros fundos imobiliários. Com isso, você ganha exposição a um portfólio diversificado sem precisar escolher individualmente cada ativo.
Vantagens:
- Diversificação em diversos setores imobiliários.
- Dividend yield atrativo de 9,23% ao ano.
Desvantagens:
- Taxa de administração de 0,15% mais 1,10% sobre o patrimônio.
- Possibilidade de negociação abaixo do valor patrimonial.
3. HGRU11 – fundo de tijolo
O HGRU11 investe em imóveis físicos, como prédios comerciais e centros de distribuição. Com 88 imóveis em oito estados brasileiros, é considerado um dos fundos mais sólidos do mercado.
Vantagens:
- Exposição a setores como varejo, educação e alimentação.
- Imóveis totalmente alugados, garantindo fluxo de caixa constante.
Desvantagens:
- Taxa de administração de 0,9% ao ano.
- Dividend yield de 7,7%, menor que outros fundos no mercado.
Por que investir em fundos imobiliários agora?
Com a taxa SELIC elevada, os preços dos fundos imobiliários caíram, tornando o momento atrativo para comprar a um custo menor. Isso aumenta o dividend yield e cria oportunidades para construir uma renda passiva robusta.
Dados mostram que o número de investidores em fundos imobiliários saltou de 89 mil em 2016 para mais de 1,5 milhão em 2021, refletindo o crescente interesse por essa classe de ativos. Além disso, a relação inversa entre a taxa de juros e o preço dos fundos imobiliários favorece quem investe em momentos de alta dos juros.
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